Jantar e conversa: Block Around the Clock contra fracking

Climáximo esteve no protesto contra o fracking em Lancashire organizado por Reclaim the Power.

Queremos partilhar com tod@s @s ativistas esta experiência e os planos de ação para os próximos meses e anos. Vamos também discutir um pouco sobre como #pararofuro e os próximos eventos para Setembro.

NB: também é o jantar de despedida da Mathilde. 🙂

8 de agosto, quarta-feira, 18h00

GAIA-Lisboa: Rua da Regueira 40, Alfama

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O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

VÍDEO: Climáximo foi à Ende Gelände

O Climáximo foi a Bona na véspera da inauguração da Cimeira do Clima, COP-23. Juntámo-nos à Ende Gelände numa acção para encerrar a mina de carvão de Hambach, a 50km de Bona, uma das maiores minas de carvão (lenhite) do mundo.

Fim da Linha – Ende Gelände (novembro de 2017) from Climaximo on Vimeo.

 

Ende Gelände / Fim da Linha

Climáximo foi a Bona, onde teve lugar a COP-23. Mas nós não fomos à cimeira, fomos à mina de carvão na Renânia, numa ação massiva de desobediência civil “Ende Gelände / Fim da Linha”. Ao mesmo tempo, outros ativistas em Lisboa fizeram uma ação contra a EDP: “O carvão pertence aos museus”. Participámos também na cimeira alternativa em Bona, People’s Climate Summit, e apresentamos a campanha Empregos para o Clima.

Ende Gelände – preparações from Climaximo on Vimeo.

 

COMUNICADO | “O carvão pertence aos museus” é a mensagem dos ativistas que demarcam linhas vermelhas para um planeta habitável em frente ao Museu da Eletricidade

Ativistas em Lisboa em solidariedade com a ação de desobediência civil contra o carvão “Ende Gelände” na Alemanha

5 de novembro, 16h30

“O carvão pertence aos museus” from Climaximo on Vimeo.

Enquanto milhares de pessoas de toda a Europa ocupam uma das maiores minas de carvão da Alemanha no ato massivo de desobediência civil “Ende Gelände” (Fim da Linha), ativistas do Climáximo vão ao Museu da Eletricidade lembrar que, ao mesmo tempo que nos abre as portas do seu lindo museu, a EDP está a destruir o nosso planeta.

Alguns elementos do Climáximo estão em Bona, onde amanhã começa a 23ª Cimeira do Clima da ONU (COP-23), para participar na ação “Ende Gelände” pela paragem imediata da extração de carvão, que está a causar alterações climáticas catastróficas.

Ao mesmo tempo, ativistas do Climáximo estiveram hoje em frente ao Museu da Eletricidade em solidariedade com a Ende Gelände, para lembrar que a central termoelétrica de Sines da EDP é, sozinha, responsável por 13,5% das emissões de CO2 em Portugal.

“Os incêndios e secas deste verão são só um exemplo: somos dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas. As Linhas Vermelhas que trazemos ao Museu de Eletricidade lembram os limites para um planeta habitável: uma subida de 2ºC nas temperaturas globais é o ponto de não retorno para as catástrofes climáticas”, diz João Costa, um dos ativistas que participa na ação em Lisboa.

Já em Bona, a ativista Ana Matos comenta que “Depois de vinte e três cimeiras internacionais, as emissões de gases de efeito de estufa continuam a aumentar. Não serão os empresários nem os governos – seremos nós a conseguir o fim dum paradigma energético baseado em combustíveis fósseis.”

O panfleto distribuído na ação em Lisboa acrescenta que “a central de Sines tem de fechar, numa transição justa que não prejudique os trabalhadores e comunidades que ainda dependem dela.”

Notícias do fim da linha

Feedback da Ende Gelände e da COP-23

Os políticos estão a negociar há 23 anos, mas as emissões continuam a aumentar. A Europa apresenta-se como líder da acção climática enquanto continua extrair carvão e a construir novas infraestruturas de gás natural.

Antes da COP-23 em Bona, entre 3 e 5 de novembro, vamos mostrar onde é que se devem combater as alterações climáticas e como. Vamos à mina de carvão da Renânia (entre Colónia, Bona e Aachen), a empresa com mais emissões de CO2 na Europa, e vamos ocupa-la.

Haverá uma cimeira alternativa (People’s Climate Summit) nos dias 6 e 7 de novembro, em que vamos participar também.

O Climáximo vai mobilizar, pela primeira vez, um grupo de ativistas portugueses para a Ende Gelände, que irá comunicar os desenvolvimentos da ação em tempo real.

Depois de voltar, organizamos este evento para dar feedback e para conversarmos sobre o que podemos fazer cá.


10 de novembro, 21h00

Mob (Rua dos Anjos 12F)


Mais informações sobre Ende Gelände, aqui.

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Comunicado | Ativistas vão encerrar mina de carvão antes da COP-23

“Ende Gelände” convoca desobediência civil contra políticas climáticas desastrosas

O Climáximo vai participar na ação massiva de desobediência civil entre 3 e 5 de novembro pela qual ativistas do clima vão encerrar temporariamente uma mina de carvão a céu aberto. A aliança para a ação “Ende Gelände” exige a paragem imediata da extração de carvão, por uma questão de justiça climática. Ela critica o governo alemão por provocar alterações climáticas desastrosas pela mineração excessiva de lignite.

O Climáximo apoia, convoca e participa nesta ação, e relembra que o carvão é responsável por quase 20% das emissões de gases de efeito de estufa em Portugal, principalmente provenientes das centrais termoelétricas de Sines e do Pego. Os últimos governos (incluindo o presente) não definiram um plano de transição justa para encerramento destas centrais (sem prejudicar os trabalhadores e comunidades que neste momento dependem desta indústria); em vez disso, subsidiaram a EDP e facilitaram a permanência em Portugal de empresas poluentes.

A ação “Ende Gelände” vai ter lugar na mina de carvão da Renânia, a apenas 50 km de Bona, onde irá decorrer a 23ª Cimeira do Clima da ONU (COP-23), presidida pelas Ilhas Fiji, entre 6 e 17 de novembro.

A Alemanha finge ser um líder em políticas climáticas, mas a sua indústria está de facto dominada pelo carvão” comenta Insa Vries, porta-voz da Ende Gelände. “Logo antes da cimeira do clima, vamos abordar este ponto sensível. Toda a conversa sobre a mitigação é uma hipocrisia – se não deixarmos os combustíveis fósseis no solo – agora!”

Ao mesmo tempo, um grupo de habitantes de ilhas do Pacífico chamado “Pacific Climate Warriors” irão realizar uma cerimónia tradicional em solidariedade com a ação. Sob o lema “não estamos a afogar-nos, estamos a lutar” os Pacific Climate Warriors exigem o fim dos combustíveis fósseis para manter as suas ilhas acima do nível das águas.

Os nossos políticos estão a falhar-nos, por isso vamos nós próprios encerrar essas minas sujas.” diz Janna Aljets, porta-voz de imprensa da Ende Gelände. “Vamos levantar-nos em solidariedade com os povos do Pacífico – e de todo o mundo – cujas vidas estão a ser destruídas pela indústria dos combustíveis fósseis” declara, sublinhando os impactos devastadores das alterações climáticas que estes povos já estão a sofrer, tais como condições meteorológicas extremas, subida do nível do mar e secas crónicas.

A aliança Ende Gelände já organizou no passado ações de desobediência civil bem-sucedidas, como em agosto de 2017, em que milhares de ativistas bloquearam as linhas de fornecimento da maior central de carvão (Neurath) na Alemanha.

O Climáximo vai mobilizar, pela primeira vez, um grupo de ativistas portugueses para a Ende Gelände, que irá comunicar os desenvolvimentos da ação em tempo real.

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Mais informações, aqui.

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O Climáximo vai à Ende Gelände! Perguntas

O que é Ende Gelände? Quando e o que vai acontecer? A ação não é perigosa? Posso ir com o Climáximo? O que pretendem fazer como Climáximo? O que mais vai acontecer em Bona? Não posso ir a Bona, o que posso fazer?

O que é Ende Gelände?

Ende Gelände significa “fim do caminho” em alemão (em inglês: here and no further). É o nome da ação direta contra a indústria de combustíveis fósseis, organizada pelo coletivo com o mesmo nome. Pela quarta vez, milhares de pessoas da toda a Europa vão ocupar uma das maiores minas de carvão num ato massivo de desobediência civil.

Os ativistas vão pôr os seus corpos na linha de frente para dizer “fim do caminho” ao business as usual do capitalismo, e vão mostrar onde é que se devem combater as alterações climáticas e como.

Mais informação: https://www.ende-gelaende.org

Quando e o que vai acontecer?

Durante a cimeira do clima da ONU, COP-23, que vai ter lugar em Bona, vamos à mina de carvão da Renânia (entre Colónia, Bona e Aachen), a empresa com mais emissões de CO2 na Europa.

A ação está marcada para dias 3, 4 e 5 de novembro. É importante chegares à Bona não mais tarde do que dia 3, para conseguires participar no action briefing e nos treinos e preparações.

No centro de Bona vai haver uma tenda enorme, em que podes encontrar toda a informação que podes precisar para te orientares.

Mais informação: http://climate-protest-bonn.org/en/events/ende-gelande/

A ação não é perigoso?

Desobediência civil pode ser perigoso se não for bem preparado e bem gerido. Por isso, é mesmo importante chegares com antecedência e participares nas formações.

No entanto, nada é mais perigoso que continuar com o business as usual para chegarmos a uma crise climática irreversível em poucas décadas.

Posso ir com o Climáximo?

Sim e não.

Infelizmente não temos nenhum fundo para apoiar as viagens dos ativistas, por isso fica à tua decisão se consegues ir até Bona. (Podes encontrar alojamento solidário aqui: Accommodation | Climate Protest Bonn )

Por exemplo, se és emigrante e vives perto, pode ser mais fácil chegares lá. Se conseguires aparecer lá, podes juntar-te ao nosso grupo de afinidade (falar a tua língua materna pode facilitar bastante durante uma ação). Vamos ter uma pequena equipa entre 3 e 8 de novembro.

Contacta-nos: https://climaximo.wordpress.com/sobre/contactos/

O que pretendem fazer como Climáximo?

Não vamos a Bona como “turismo político”, mas sim planeando a capacitação da luta pela justiça climática em Portugal.

Chegando lá, queremos enviar comunicados e relatos da ação, e preparar pequenos vídeos e entrevistas.

Depois de voltar, queremos organizar um evento para dar feedback e para conversarmos sobre o que podemos fazer cá.

Finalmente, os ativistas que participam no maior ato de desobediência civil pelo clima vão naturalmente trazer as suas experiências da ação direta, de que podemos beneficiar coletivamente.

Podes seguir as novidades em http://www.climaximo.pt

O que mais vai acontecer em Bona?

A COP-23 em si vai ter lugar entre 6 e 17 de novembro, mas os políticos não prometem muita coisa há bastante tempo. Do nosso lado, vão haver marchas, debates e workshops.

Podes seguir todas as iniciativas aqui: http://climate-protest-bonn.org/en/

Não posso ir a Bona. O que posso fazer?

Em primeiro lugar, podes assinar a declaração dos Guerreiros do Clima do Pacífico sobre alterações climáticas: https://pt.haveyoursei.org/

Se querias fazer uma ação, fica atento ao nosso blogue. Ainda estamos a avaliar se temos capacidade para marcar uma ação em Portugal.

Finalmente, podes também ajudar-nos a divulgar o que está a acontecer no Ende Gelände. Fica atento ao nosso Facebook: https://www.facebook.com/climaximolisboa

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O Climáximo vai à Ende Gelände!

Os políticos estão a negociar há 23 anos, mas as emissões continuam a aumentar. A Europa apresenta-se como líder da acção climática enquanto continua extrair carvão e a construir novas infraestruturas de gás natural.

Durante a COP-23 em Bona, vamos mostrar onde é que se devem combater as alterações climáticas e como. Temos que agir agora para conseguir limitar o aquecimento global a 1.5°C até 2100, um limite urgente para as populações no Sul Global e decisivo para todo planeta. As ações de desobediência civil são essenciais. Temos que parar a indústria de combustíveis fósseis já!

O Climáximo vai estar em Bona para dizer Ende Gelände (fim do caminho/ fim do carvão). Se queres juntar-te ao nosso grupo para a ação, contacta-nos por email: climaximo [-arroba-] riseup [-ponto-] net .

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Perguntas

O que é Ende Gelände? Quando e o que vai acontecer? A ação não é perigosa? Posso ir com o Climáximo? O que pretendem fazer como Climáximo? O que mais vai acontecer em Bona? Não posso ir a Bona, o que posso fazer?

Respostas aqui. 🙂

Comunicado | Ativistas vão encerrar mina de carvão antes da COP-23

“Ende Gelände” convoca desobediência civil contra políticas climáticas desastrosas.

Ler o Comunicado aqui.

10 de novembro – Notícias do fim da linha: Feedback da Ende Gelände e da COP-23

Depois de voltar da Ende Gelände, organizamos este evento para dar feedback e para conversarmos sobre o que podemos fazer cá. Mais informação, aqui.

Jantar Benefit e Conversa: Desobediência Civil pela Justiça Climática

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Os factos são simples: Para nos manter num planeta minimamente habitável, temos que limitar o aquecimento global a 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.

Num contexto mentalmente são, estaríamos neste momento a discutir os detalhes duma transição energética justa, racionalizando e planeando a produção, a distribuição e o consumo para o benefício das comunidades e dos trabalhadores.

No contexto insano capitalista, andamos ainda a negociar contratos de petróleo e gás, para aumentar ainda mais as emissões.

Neste “realismo político” há um défice de realismo físico e químico. É por isso que nós, as pessoas normais, temos que assumir a responsabilidade e forçar uma mudança radical e sistémica.

Neste jantar benefit, queremos servir (além de comida boa) desobediência civil e ação direta como ferramentas do ativismo pela justiça climática. Vamos ver alguns vídeos das ações (de Portugal e do resto do mundo) e conversar. 🙂

Aparece! 🙂

Dia 16 de junho, sexta-feira
RDA69, Regueirão dos Anjos 69, Lisboa

Ajudar na cozinha: 17h
Jantar: 20h
Conversa: 21h

2º Encontro Nacional pela Justiça Climática – programa detalhado

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10h30 – 12h00 Alterações Climáticas, Desigualdades e Justiça Social

climate-emergencyA Ciência das Alterações Climáticas evoluiu nos últimos anos de forma muito acelerada. O aquecimento do planeta devido à explosão das emissões de gases com efeito de estufa de origem humana é hoje o maior consenso da História da Ciência. Mas como surgiu esta enorme desregulação do sistema climático e da biosfera? E o que vai acontecer a Portugal daqui a 50 e daqui a 100 anos? Uma abordagem que começa pela Ciência do Clima mas que avança até aos gigantescos impactos sociais e políticos do Antropoceno.

  • João Camargo (investigador em alterações climáticas e ativista do Climáximo)
  • Ana Mourão (ativista do Climáximo)
  • Moderadora: Paula Sequeiros (Coletivo Clima)

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10h30 – 12h00 Gás natural: energia de transição?
Why gas stinks and is not the answer to an energy transition

midcatO gás natural é desde há muito considerado um combustível de transição para uma economia de baixo carbono. Nos seus relatórios oficiais, o governo português considera também que o gás natural é uma fonte de energia mais limpa.

Qual é a origem desta preferência pelo gás? O que significam para a transição energética os “Projetos de Interesse Comum” (Projects of Common Interest) e a “União da Energia” (Energy Union)?

Para além de debatermos estes assuntos, iremos ainda falar sobre a luta contra o projecto Midcat, o mega-gasoduto que ligará a Argélia à França, atravessando a Península Ibérica.

  • amigos-de-la-tierra

    Hector Pistache (Amigos da Terra Espanha, responsável da campanha Clima e Energia)

  • Mari Ver (ativista do Stop Midcat)

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12h30 – 13h30 Portugal 100% Renovável

fontes-de-energia1-696x355Portugal em tido nos últimos anos um aumento consistente da energia renovável na produção de energia elétrica. Nesta sessão propomos debater os desafios que Portugal enfrenta para dar o salto para 100% de energia renovável no setor elétrico antes de 2050. Neste cenário, queremos o papel que as cooperativas de energia podem ter na promoção da produção descentralizada e auto-consumo.

  • Transição para 100% RES, Ana Rita Antunes, ZERO (www.zero.ong)
  • Cooperativas de energias renováveis. O exemplo da Coopérnico. António Eloy, Coopérnico (www.coopernico.org)

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12h30 – 13h30 Petróleo e Gás em Portugal: a luta dos cidadãos

salvar1Em Portugal atribuíram-se entre 2007 e 2015 quinze concessões de prospeção e exploração de petróleo e gás, em terra e no mar. A resistência cidadã à exploração de combustíveis fósseis revelou-se desde então como a maior luta ambiental em Portugal desde o combate ao nuclear em Ferrel. Vamos partilhar as experiências do Algarve, do Alentejo e da zona Oeste (com a Plataforma Algarve Livre de Petróleo, com o Alentejo Litoral pelo Ambiente e com o Peniche Livre de Petróleo).

  • Inês Ferro (PALP – Plataforma Algarve Livre de Petróleo)
  • Eugénia Santa Barbara (ALA – Alentejo Litoral pelo Ambiente)
  • Ricardo Vicente (Peniche Livre de Petróleo)

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15h00 – 16h00 100 mil Empregos para o Clima

Podemos criar 100.000 novos empregos em Portugal e cortar as emissões de gases de efeito de estufa entre 60 e 70% em 15 anos. Estas são as estimativas preliminares de um estudo em curso no âmbito da campanha Empregos para o Clima em Portugal, que avalia como levar a cabo a transição nacional para uma economia de baixo carbono, através da criação de emprego público em setores-chave. Nesta sessão, com intervenções pela CGTP-IN, os Precários Inflexíveis e um dos coordenadores do estudo em curso, será abordado em detalhe o grave problema da precariedade em Portugal, e a sua articulação com a campanha Empregos para o Clima.logo_epc_azul-on-background

Oradores:

  • Ana Pires (CGTP-IN)
  • Carla Prino (Precários Inflexíveis)
  • Sinan Eden (Empregos para o Clima)
  • Moderador: Rafael Tormenta (SPN)

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15h00 – 16h00 Tratados de Comércio Livre e o Clima

Pelo seu enorme impacto em importantes áreas da nossa vida social e económica, o tratado CETA entre o Canadá e a UE deveria ter sido objeto de um profundo escrutínio por parte de todos os sectores da sociedade civil. Lamentavelmente nada disso aconteceu entre nós.ttip-ceta

Recentemente aprovado no Parlamento Europeu, o tratado vai baixar aos parlamentos nacionais para uma ratificação definitiva, onde os deputados decidirão se ficam do lado dos cidadãos ou das grandes corporações, as grandes beneficiárias do acordo.

Neste sessão vamos ter um ponto da situação sobre o CETA e sobre as negociações de livre comércio.

  • José Oliveira (Plataforma Não aos Tratados Transatlânticos)
  • Margarida Silva (Corporate Europe Observatory)

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16h30 – 17h30 Desobediência Civil pela Justiça Climática: Experiências internacionais
  • Mari Ver (ativista de Ende Gelände)
  • Juan Ignacio Garnacho (ativista da Greenpeace-Espanha)
  • Sarah Reader (activista do Climate Justice Now)gelande
  • Margarida Silva (activista do Corporate Europe Observatory)
  • Moderação: Rui Gil da Costa (Colectivo Clima)

Quando alcançamos um ponto de viragem nas alterações climáticas de causa humana, ativistas de todo o mundo põe a vida em risco para travar projetos destruidores. Nesta sessão ouviremos as histórias de ativistas que participaram em ações de desobediência civil contra os acordos de comércio livre, contra minas de carvão, projetos de extração de petróleo ou contra a industria da guerra.
A nossa pergunta: “O que te levou a dizer ‘basta!’? O que te fez decidir confrontar diretamente as ações criminosas da indústria e dos seus representantes?”
Aguardamos com curiosidade as suas respostas.

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17h30 – 18h00 Conferência Final: conclusões do encontro

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Bancas
Tecer Linha Vermelhatecer-linha-vermelha

“A “Linha Vermelha” é uma campanha nacional desenvolvida pela Academia Cidadã e pelo Climáximo para gerar alerta e informação sobre a exploração petrolífera e de gás nas costas portuguesas. Corremos o risco de ver destruídos para sempre os nossos ecossistemas marítimos e terrestres, além de sérios problemas para a nossa saúde, da nossa família, e dos milhares de turistas que todos os anos nos visitam.  

Vamos pedir à nossa população que se junte a nós para tecer ou tricotar a maior linha vermelha do mundo!  Vamos bater o recorde do Guiness de 52 quilómetros e mostrar aos nossos governantes que não queremos as nossas praias destruídas!

A campanha irá decorrer durante este ano de 2017 e estamos neste momento a criar grupos de tricot por todo o país. Queremos juntar famílias, idosos, artistas, pessoal do DYI, hipsters, surfistas, crianças, cães e gatos. Queremos gente do norte, do centro, do interior e das ilhas.

A Campanha pelas Sementes Livressementeslivres

A Campanha pelas Sementes Livres, apoiada por uma rede de organizações e colectivos da sociedade civil em Portugal, insere-se num movimento global que defende a soberania alimentar, as práticas agro-ecológicas, e a manutenção dos recursos vitais para a nossa alimentação no domínio público. Os seus defensores opõem-se às patentes sobre sementes e alimentos que encarecem e empobrecem a nossa comida, às sementes geneticamente modificadas que contaminam os nossos campos, e às leis e acordos internacionais injustos e imorais que entregam o controlo da nossa cadeia alimentar a uma dúzia de corporações e governos mais poderosos. Apelam a que se volte a guardar e a partilhar as sementes dos nossos campos.
página web: https://gaia.org.pt/campanha-pelas-sementes-livres/
movimento global: http://www.seedfreedom.info

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Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1019667388135156/

encontro